BYD traça meta de vender 10 mil automóveis no Brasil
A BYD planeja comercializar 10 mil automóveis no Brasil em 2023, meta ousada após as quatrocentas unidades emplacadas em 2022, seu primeiro ano cheio de operação no setor de automóveis e comerciais leves. Com portfólio de seis modelos, cinco para pessoas físicas e um para pessoas jurídicas, o seu carro chefe será o híbrido Song Plus DM-I, que deverá representar de 60% a 70% das vendas, segundo Henrique Antunes, diretor de vendas no Brasil.
De janeiro a abril a empresa somou 1,5 mil vendas. Antunes diz esperar um crescimento da demanda a partir do segundo semestre, quando terá maior disponibilidade do SUV híbrido, assim como maior capilaridade de mercado. O segundo modelo que deverá representar a maior demanda será o elétrico Yuan Plus, e a BYD já confirmou mais dois modelos para 2023, sendo um deles o Dolfing.
Para acompanhar o crescimento da demanda a BYD quer chegar a cem concessionárias nomeadas em 2023, encerrando o ano com cerca de setenta pontos abertos, ante os 22 atuais e os 32 já nomeados. Segundo a BYD sua rede é formada por quinze grupos concessionários, dos maiores do Brasil, e para a expansão que é projetada até o fim do ano novos grupos entrarão no negócio.
Com relação à fábrica no Brasil, que deverá ser instalada na Bahia, muitas discussões da empresa com os governos ainda estão sendo realizadas para que o tema avance. A montadora tem o compromisso de investir R$ 10 bilhões no País em dez anos e está decidida a localizar sua produção, mas ainda não definiu se isso acontecerá na unidade da Ford em Camaçari, BA, ou se uma nova fábrica será construída do zero – esta é uma das questões burocráticas que precisam avançar.
Da AutoData