Caminhão ficou mais caro no Brasil
Os caminhões vendidos no mercado brasileiro ficaram, em média, 10% mais caros na comparação com o período anterior à pandemia.
Fabricantes consultadas pela Agência AutoData confirmaram o reajuste nos preços e justificaram a necessidade de corrigir suas tabelas pela desvalorização cambial – muitos dos componentes são importados.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus fez um primeiro movimento de reajuste em junho, elevando em 5% em média o preço de sua linha. No começo de julho promoveu outra correção, de 5%, somando cerca de 10% de aumento desde o início de 2020.
DAF, Mercedes-Benz e Scania também informaram que o preço de seus modelos subiu 10%. Segundo a Mercedes-Benz o porcentual de reajuste varia de acordo com o conteúdo importado de cada modelo – a empresa ressaltou que a moeda estadunidense valorizou mais de 40% desde janeiro.
No caso da Volvo a alta foi de 8%, em média, para a linha semipesada e de 12% para os pesados. Na época do reajuste o diretor comercial Alcides Cavalcanti disse que a valorização do dólar ante o real pressionou a produção local porque os veículos possuem conteúdo importante relevante. Outra razão que causou impacto sobre os custos foi a retomada da produção em ritmo mais lento após a parada por causa da pandemia.
Da AutoData