Campanha combate a fraude
O Sindicato pediu a abertura de vários inquéritos ao Ministério Público contra as cooperativas fraudulentas.
Na maior parte dos casos as empresas dispensaram a cooper-gato, pagaram os direitos e fizeram a contração dos trabalhadores conforme a legislação.
O primeiro caso envolveu a Projet, em março de 2001. Depois da denúncia, a empresa voltou atrás e contratou os trabalhadores corretamente.
Na maior parte das vezes, o Sindicato consegue reverter a situação, preservando os direitos dos trabalhadores.
“Quando o patrão se dá conta dos riscos da fraude, ele percebe que não vale a pena”, explica o advogado Marcelo Mauad, do Departamento Jurídico do Sindicato.
Por não registrar a carteira profissional e não recolher ao INSS, o patrão também é processado por crime previdenciário, que além de multa estabelece prisão de dois a seis anos.
Por isso, se você está sendo explorado por uma coopergato, aproveite a campanha da carteira assinada, denuncie e preserve seus direitos. Procure a Sede ou as Regionais. Se for de outra categoria, ligue 4427-6162.