Campanha no Grupo 9: Primeira proposta é recusada
Os metalúrgicos de São Paulo rejeitaram a proposta salarial apresentada pelo Grupo 9 na primeira rodada de negociação, ocorrida na última quarta-feira. “A proposta não atendeu a expectativa da categoria”, disse o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT), Adi dos Santos Lima.
A oferta patronal compreendia 2,5% de reajuste sobre o salário de agosto e mais um abono de 33% do salário nominal. Os trabalhadores, segundo Adi, querem um índice de reajuste da inflação e mais aumento real.
Mesmo com as negociações da campanha salarial deste ano centradas nas questões econômicas, José Paulo Nogueira, diretor do nosso Sindicato, avaliou que apresentar um número logo na primeira negociação foi um avanço em se tratando de Grupo 9. “Em comparação aos demais setores, esse é o que mais demora para definir índices de reajuste”, afirmou o dirigente.
Zé Paulo está confiante que nas próximas duas reuniões da semana que vem será possível construir um número. A FEM volta a se reunir com o G.9 na segunda e na quarta-feira.
Mudo – O Grupo 10, outro que tem campanha salarial para as questões econômicas, ainda não se manifestou.
Nos demais grupos (Montadoras, Autopeças e Fundição) o reajuste conforme a inflação entre setembro do ano passado e agosto e o aumento real já estão garantidos e serão aplicados nos salários de setembro.