Caoa Chery e outras montadoras enfrentam crise de peças: como a escassez afeta a manutenção dos carros
A escassez de peças automotivas é um problema persistente que afeta diversas montadoras e impacta diretamente os proprietários de veículos. Essa questão, que atinge várias marcas e modelos em diferentes épocas, destaca-se de modo significativo na reputação de certas empresas no mercado brasileiro.
Recentemente, a Caoa Chery tem sido alvo de reclamações por parte de consumidores devido à falta de peças de reposição. Proprietários de modelos como o Tiggo 5x Sport 2024 e o Tiggo 7 Pro Hybrid 2024, relatam atrasos significativos na entrega de peças necessárias para reparos, resultando em contratempos e frustrações. A principal razão por trás da falta de peças automotivas está relacionada à dependência de componentes importados.
Problemas logísticos, como atrasos em portos e escassez de contêineres, têm afetado a cadeia de suprimentos globalmente. Além disso, eventos inesperados, como a pandemia de COVID-19, impactaram drasticamente a produção e distribuição desses itens. Outro fator contribuinte é a alta demanda por veículos e peças, o que gera um descompasso entre oferta e procura. As montadoras não conseguem produzir ou importar peças no ritmo necessário para atender aos consumidores, levando a um acúmulo de pedidos não atendidos.
Os proprietários de veículos são os mais prejudicados, visto que problemas simples muitas vezes resultam em veículos imobilizados por longos períodos. As fabricantes estão adotando diversas estratégias para mitigar os efeitos da escassez de peças. Entre as medidas estão o aumento da produção local de componentes, a busca por novos fornecedores e o aperfeiçoamento dos sistemas de logística para otimizar o transporte e a distribuição de peças.
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