Carro elétrico ‘se paga’ após rodar 100.000 km, aponta pesquisa
Análise considerou o preço de compra do veículo elétrico, incentivos, sua eficiência e custo de carregamento
Em quanto tempo um carro elétrico “se paga”? Isso considerando seu preço mais elevado na comparação com os veículos de motores a combustão e por outro lado seu custo de manutenção e rodagem mais baixo. Para chegar a esse resultado, a OCU, associação de defesa do consumidor espanhola analisou os fatores que compõem essa equação.
A organização tomou como base que para abastecer um carro elétrico à noite pelas taxas padrão cobradas no país, você gasta o equivalente a 2,66 euros (R$ 15,78) para recarregar o equivalente a 100 km em uma residência. “Com um carro a gasolina, você pagaria 10,60 euros (R$ 62,80) e com um diesel, 8,30 euros (R$ 49,20)”, afirmou.
No Brasil, em condições semelhantes, o preço do carregamento seria praticamente igual: cerca de R$ 16,00 por 100 km, em média. No caso do abastecimento com gasolina, o valor médio seria de R$ 66,00* para a mesma distância, também muito próximo. Por outro lado, a situação muda se você utilizar um eletroposto. Na Europa, o preço da recarga nesses locais está ficando cada vez mais caro.
No Brasil, diferentemente, o carregamento nesses pontos não é cobrado, pois ainda não existe um marco regulatório, algo que deve mudar no futuro. De acordo com os especialistas da OCU, ao comparar o custo de um veículo elétrico com os modelos a combustão e híbridos plug-in, eles concluíram que o carro elétrico passa a se pagar a partir dos 100.000 km rodados. Já os modelos híbridos plug-in a partir dos 140.000 km rodados – a economia é menor que nos 100% elétricos por conta da baixa autonomia em modo totalmente elétrico.
Do InsideEVs