Carro usado: seguro encarece até 20% com supervalorização

Não perder dinheiro na revenda era o sonho da maioria dos proprietários de veículos no Brasil, que dirá ganhar, para muitos o próprio nirvana. Como muitos sempre compram pensando em vender, a pandemia de coronavírus trouxe a oportunidade de vivenciar esse sonho, de ver o carro valorizar diariamente sem a hiperinflação dos anos 80.

A supervalorização, melhor, a “maxivalorização” do carro usado, norteada pela falta de chips na indústria, decorrente da própria pandemia e da política dos fabricantes, gerou uma tabela Fipe inflacionária. Nesse admirável novo mundo da subida constante dos preços dos carros usados, nem tudo é perfeição e o IPVA mais caro é uma prova disso, assim como o aumento do seguro…

No mercado, já se verifica alta de até 20% nas apólices de seguro por causa dos preços mais altos dos automóveis rodados, quase o dobro da inflação de 2021, que foi de 10,66%. Segundo as seguradoras, o movimento para cima gera um desconforto, dado que durante a quarentena, o custo com seguro despencou, devido à redução da circulação de veículos.

Agora, com alta de 34% na tabela Fipe em 2021, simplesmente mais que o triplo da inflação, o seguro acelera também, pois, assim como fazem os governos estaduais com o IPVA, as seguradoras a utilizam como base de cálculo das apólices. Se o seguro já havia subido até 20% em 2021, em 2022 as seguradoras deverão aplicar um reajuste médio de 15%.

Do Notícias Automotivas