Carta do Leitor

Filha da floresta
Achei muito interessante a reportagem com a filha do Chico Mendes (Em
nome do pai, edição nº 7). Conhecia a história do seringueiro, mas não
conhecia a história da filha dele, inclusive o fato de ela ter
presenciado o assassinato e ter guardado tantas lembranças do pai – e
de não deixar que a luta dele morra. E lendo a matéria sobre o museu em
Santiago (Muito antes de Colombo) revivi os dias em que estive lá e deu
aquela vontade de voltar.
Daniel Freitas dos Santos, Santos (SP)

Lixo importado
Com tantos problemas ambientais no país, com tantos encontros e
tratados em busca de soluções para melhorar as condições ambientais do
planeta, importar lixo seria retroceder. Nenhum país que realmente
tenha preocupação com as condições do planeta pensaria em transferir
seus problemas para outros. Continuem mostrando essas reportagens
(Guerra dos pneus, edição nº 7) para que todos nós saibamos o que
acontece no planeta, e como os países que se dizem de Primeiro Mundo
estão empenhados em solucionar os seus problemas ambientais
transferindo-os para os outros.
Jailson Jerri Cristovão Nunes, Mauá (SP)

Boa mistura
Parabenizo a Revista do Brasil pelo belo trabalho desenvolvido, sem
aqueles velhos temas batidos que nos empurram goela abaixo nas
publicações tradicionais. Uma revista que reúne política bem comentada
com arte e literatura. Virei fã!
Lucicleide Silva, São Paulo (SP)

Esta é a única revista que tenho o prazer de ler de cabo a rabo.
Mauro Alegrette, Maringá (PR)

Aumento dos deputados
Manifesto a minha revolta, indignação e repúdio pelo absurdo reajuste
pretendido pelos nobres legisladores. Se existe “gordura” no orçamento
da Câmara e do Senado, por que não devolvem o excesso ao Executivo para
que este aplique em outras áreas? De nada adianta os “nobres” deputados
e senadores pregarem a divisão justa da renda em seus discursos
eleitoreiros se, em seus gabinetes, defendem única e exclusivamente os
seus interesses. Pode ser até legal, mas é tremendamente imoral. As
condições de penúria em que se encontra a população continuarão
enquanto forem praticadas e aceitas tais atitudes.
Osmar Cerioni, Jarinu (SP)

Crescer ou crescer
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não pode mais invocar a
“herança maldita” para justificar eventuais erros ou fracassos em sua
nova gestão. É verdade que a formidável dívida pública interna,
superior a um trilhão de reais, ainda é um obstáculo a superar, nada,
porém, que assuste um governante com a experiência adquirida no
primeiro mandato. O lema do novo governo deve ser “Crescer ou Crescer”,
sem as amarras de um superávit primário sufocante, que tem atravancado
o crescimento do país. Para tanto, aguarda-se com ansiedade, o
lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento, através do qual,
especula-se, o governo investirá, no mínimo, 80 bilhões de reais em
obras públicas, até 2010, final do segundo mandato. Caso seja
necessário, obter-se-iam recursos adicionais mediante a redução mais
forte da taxa Selic, diminuição do superávit primário e/ou renegociação
da dívida pública interna. O Brasil não pode parar nem esperar.
Lúcio Flávio V. Lima, Brasília (DF)