Categoria aprova Sérgio Nobre para disputar direção nacional da CUT

Plenária também aprovou o nome de Adi dos Santos Lima para a presidência da CUT estadual


Assembleia aprova nomes de Sérgio e Adi. Fotos: Norberto da Silva

O presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, foi aprovado por unanimidade pela direção plena, no último sábado, como representante dos Metalúrgicos do ABC na chapa que disputa a direção nacional da CUT.

Após a aprovação, o dirigente fez um aplaudido discurso de 13 minutos, quando falou sobre os dois principais motivos que o levaram a aceitar fazer parte do comando da Central.

O primeiro, segundo Sérgio Nobre, é a consciência da importância que a CUT tem nos processos de enfrentamento das crises.

O segundo, para garantir espaço dos metalúrgicos do ABC, como representantes legítimos dos trabalhadores na indústria, num momento em que o futuro do setor está sob ameaça.

Ele lembrou os movimentos que impediram a privatização da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal durante o governo neoliberal de FHC e que deram sustentação para as políticas sociais bem-sucedidas do governo Lula.

“A responsável por preservar o patrimônio nacional foi a CUT e com isso garantiu as transformações feitas pelo presidente Lula”, afirmou.


Barba (ao centro), diretor administrativo do Sindicato, coloca os nomes de Sérgio Nobre (esquerda) e Adi dos Santos Lima para apreciação do plenário

O presidente do Sindicato salientou ainda a importância da CUT e, em especial, de seu presidente Artur Henrique, em atos recentes.

Entre eles, a promoção de seminário com a categoria e o governo, que foi fundamental para conter a euforia de empresários que em 2008, queriam a redução de jornada e de salários.

“Se não tivéssemos buscado uma saída que não retirasse direitos dos trabalhadores, teria acontecido uma tragédia. Aquele encontro foi fundamental para tirar o País da crise econômica mundial. A CUT tem essa importância”, destacou Sérgio Nobre.

Ele também defendeu a presença dos metalúrgicos do ABC na direção nacional da CUT para contribuir com a organização e mobilização dos trabalhadores na indústria, garantindo que processos criativos, como engenharia e ferramentaria sejam mantidos na produção nacional.

“A luta deste Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores não é contra ou favor deste ou daquele governo. Nossos movimentos são em defesa da classe trabalhadora do Brasil”, concluiu.

O presidente concorrerá a uma vaga na direção nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) durante o 11º Congresso da CUT, que acontece de 9 a 13 de julho deste ano. Se for eleito, acumulará as funções na direção da CUT e do Sindicato. 

Da Redação