Categoria põe o bloco na rua

Desde que os grupos patronais começaram a enrolar as negociações das cláusulas salariais, há duas semanas, os metalúrgicos do ABC fazem atos, protestos, paradas e manifestações de rua.
A primeira grande mobilização reuniu os companheiros no Grupo Dana, Affinia e Melling, na quarta-feira, dia 9.

No dia seguinte, cruzaram os braços e foram às ruas os metalúrgicos na Scania, Karmann Ghia, Mercedes, Ford, Rassini e Mahle.

Na sexta-feira, 11, novas manifestações. Desta vez com o pessoal na TRW, Autometal, Delga e Toyota.

Acordo com montadoras
Toda essa mobilização arrancou um acordo com as montadoras, aprovado em assembleia no sábado, dia 12, quando a categoria decidiu também intensificar a luta nos demais grupos, pois não houve proposta.


Sérgio na primeira assembleia de campanha, quando a categoria decidiu intensificar a luta

Luta continua A semana passada já começou quente. Na segunda-feira, 14, os metalúrgicos
pararam na Metaltork, TRW, Delga, Autometal, Dana, Affinia, Melling, IGP, Federal Mogul, Detroit e Mark Grundfos. A categoria não deixou por menos no dia seguinte.

Em São Bernardo, os atos rolaram na Proema 1 e 2, Mark Grundfos, Fibam, Filtrágua, Arteb e Partner.

Em Diadema, partiram para a briga os companheiros na Incodiesel, Resil, Terbraz e Isringhausen. A luta continuou na quarta-feira, com manifestações na Toledo, Kostal e Sachs, em São Bernardo; Faparmas, de Ribeirão Pires, e Delta, Legas, Brasmeck e Polistampo, em Diadema.

Compromisso
Toda essa mobilização resultou em mais uma grande e muito animada assembleia de rua, na noite de quinta-feira, com os metalúrgicos nas fábricas dos grupos 2, 3, 8 e Fundição.
Sem proposta, a decisão foi ir à greve. O resultado foi sentido já na sexta-feira com as empresas se comprometendo com a proposta de acordo feita pelo Sindicato.