Centrais e oposição pressionam por auxílio emergencial de R$ 600
Com obstruções realizadas tanto pela oposição como pela base aliada, a Câmara encerrou a sessão da última terça-feira, 6, sem deliberação. A oposição quer pôr em votação a Medida Provisória (MP) 1.000/2020, que prorroga o auxílio emergencial até dezembro. Mas mantendo o valor de R$ 600, como defendem as centrais sindicais. O governo quer reduzir para R$ 300.
No final do mês passado, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, e dirigentes das demais centrais estiveram em Brasília para pressionar os deputados pela manutenção do valor integral.
Na ocasião o dirigente lembrou que o auxílio de R$ 600 foi uma conquista da CUT, do Fórum das Centrais e, em especial, das bancadas de oposição, que garantiu um mínimo de atividade econômica no Brasil e proteção social aos mais vulneráveis neste momento de pandemia.
“O auxílio de R$ 600 garantiu um mínimo de atividade econômica no Brasil e proteção social aos mais vulneráveis neste momento de pandemia. É um crime contra o povo brasileiro o governo Bolsonaro ter reduzido o auxílio à metade”, disse.
Campanha e abaixo-assinado
A CUT, Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública lançaram em 17 de setembro campanha nacional unitária para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a colocar em votação a MP 1.000/2020. A medida publicada pelo governo federal em 3 de setembro prorroga o auxílio emergencial, mas corta o valor de R$ 600 para R$ 300.
Para acessar o abaixo-assinado, acesse o site change.org e busque por “MP 1.000/2020”.