Centrais prometem ampliar luta por mínimo de R$ 580 e atualização do IR

Trabalhadores prometem acampar no Planalto caso equipe econômica do governo não abra negociações


Foto: Roberto Parizotti

As centrais sindicais realizaram ato público em São Paulo em defesa do salário mínimo de R$ 580, da correção da tabela do Imposto de Renda e por uma elevação maior dos rendimentos de aposentados e pensionistas que recebem benefício acima do mínimo. A manifestação acontece na Avenida Paulista desde as 11h30 e, segundo a PM, reúne cerca de mil pessoas.

Os trabalhadores querem ser recebidos pela presidente Dilma Rousseff para debater as reivindicações, em vez de definir os valores e percentuais por medidas governamentais. Nos discursos que abriram o ato, o mote geral é que, apesar de terem ajudado a eleger a nova presidente, os trabalhadores não abrirão mão de lutar por seus direitos e pelas conquistas já alcançadas.

“Dilma colocou como meta (de governo) a erradicação da miséria e o primeiro passo é a aumentar a renda do trabalhador”, disse Artur Henrique Silva, presidente da CUT.

A organização do movimento já anunciou que, caso as centrais não consigam uma audiência rapidamente com a presidência, o próximo passo será acampar em frente ao Palácio do Planalto, a partir de 1º de fevereiro, como forma de pressionar pela negociação.

Para Artur Henrique, a mobilização será positiva. “Começamos muito bem 2011, ocupando as ruas. Esse será o ano de avançar na conquista dos direitos das classes trabalhadoras. A política de valorização permanente do salário é minimo é uma conquista nossa e um instrumento poderoso de distribuição de renda.”

Da Rede Brasil Atual