Choque de gestão de Alckmin deixa rombo de R$ 1,2 bilhão
Geraldo Alckmin deixou dívidas que chegam a R$ 1,2 bilhão durante seu governo no Estado de São Paulo. Este é o resultado do tal choque de gestão anunciado pelo candidato como principal proposta de sua propaganda eleitoral.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo de ontem e confirmada pelo atual governador, Cláudio Lembo.
Alckmin, do PSDB, e Lembo, do PFL, são aliados. Alckmin renunciou ao governo do Estado para concorrer à Presidência da República. Em seu lugar assumiu Lembo. Seus partidos firmaram aliança nacional para as eleições.
Segundo a reportagem, há três meses Cláudio Lembo enviou ofício a todos os secretários proibindo novos investimentos por falta de dinheiro. O atual governador também determinou “rigorosa austeridade [economia] nos gastos públicos”.
Fernando Braga, ex-assessor especial de Alckmin e hoje secretário de Planejamento do Estado de São Paulo, acrescenta que houve diminuição no ritmo das obras.
Braga revela ainda que só a suspensão de novos gastos não será suficiente para pagar as contas. Por isso o governo estadual está atrás de mais dinheiro.
Um dos primeiros passos será realizar uma blitz gigante sobre os 50 mil maiores devedores de IPVA de São Paulo.
Choque de gestão é isso.