CNM/CUT defende construção de sindicatos nacionais fortes na reunião da FITIM


Valter Sanches e João Cayres em reunião da FITIM. Foto: Divulgação

Os representantes dos Comitês Executivos dos três ramos estiveram reunidos durante os dias, 28 e 29, em Genebra, na Suíça, para elaborar ações conjuntas e tomar decisões na preparação do Congresso que a FITIM – Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas – irá realizar para consolidar a fusão dos ramos metalúrgico, químico e têxtil, previsto para junho de 2012, em Copenhagem, Dinamarca.

“A fusão dos ramos requer uma série de procedimentos como elaborar estatutos, organogramas, cotas, setores e tantas outras ações necessárias para uma fusão desse porte”, esclarece João Cayres, secretário-geral da CNM/CUT, presente ao encontro.

A fusão dos ramos metalúrgico, químico e têxtil terá uma representação mundial de 135 confederações que defendem os direitos dos trabalhadores. 

“A nova entidade surgirá sob o lema “Juntos Somos Mais Fortes” e vai representar mais de 50 milhões de trabalhadores em todo o mundo”, disse Valter Sanches, secretário de Relações Internacionais da CNM/CUT.

A CNM/CUT defende, em conjunto com outros sindicatos da América Latina, África e Ásia o apoio ao fortalecimento da organização e construção de Sindicatos Nacionais fortes. Assim como, o desenvolvimento de campanhas com ações diretas de solidariedade sempre que houver ameaças ao direito de organização, ao emprego ou às condições de trabalho em qualquer parte do mundo.

Para a CNM/CUT é imprescindível a presença de mulheres e de representantes de países emergentes na coordenação dos departamentos setoriais especialmente dos países onde os setores são significativamente grandes, como por exemplo,  o  Setor Naval, na Coréia e Setor Siderúrgico, na Índia.

A reafirmação da prioridade ao trabalho de organização regional, sobretudo na Ásia, África e América Latina tem o apoio da CNM/CUT.

Para os dirigentes da CNM/CUT o novo Comitê Executivo deve absorver as mais diferentes experiências sindicais e conter representantes dos afiliados de todas as regiões, sobretudo os que sofrem os mais duros ataques das empresas, governos, etc. contra o direito à organização e negociação coletivas.

A contribuição da FITIM e seus aliados à nova Federação Global da Indústria – GUF (em inglês – Global Union Federation) é o seu importante histórico de solidariedade, organização, lutas, campanhas e formulações ao longo de seus quase 120 anos de existência.

Da CNM/CUT