CNM/CUT participa de encontro do Comitê Aeroespacial da FITIM

Rogério Fernandes foi o representante da CNM/CUT, em encontro da FITIM realizado na Alemanha

Raquel Camargo

Para Rogério, agora a Federação deverá pensar em estratégias
de melhorar a visibilidade ao setor dentro e fora da FITIM

A Federação Internacional dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas (FITIM), realizou no dia 9 de junho a reunião do Comitê diretivo do Setor Aeroespacial da entidade, em Frankfurt, na Alemanha. O companheiro Rogério Fernandes, da Roll-Royce de São Bernardo do Campo, foi o representante da CNM/CUT no encontro.

Além dele, participaram dirigentes sindicais da Federação Europeia dos Metalúrgicos, IG Metall (Alemanha), JBU (Japão), Unite (Reino Unido e EUA), IAMAW (EUA), UGT (Espanha).

Durante o encontro, foi definido que a Conferência do Setor Aeroespacial ocorrerá em Seattle (EUA) nos 06 e 07 de outubro deste ano com aproximadamente 70 participantes, sendo duas vagas destinadas ao Brasil. “No encontro, será debatido o impacto das crises no setor, trabalho precário e qual é o papel solidário internacional do comitê e da FITIM no Setor Aeroespacial”, afirmou.

Segundo Rogério, por meio deste comitê a Federação deverá pensar em estratégias de melhorar a visibilidade ao setor dentro e fora da FITIM, através de atividades nos países onde existem sindicatos filiados e aonde mais for necessário fazer atividades.

Ele também afirmou que a FITIM quer criar um mecanismos mais eficientes de comunicação entre os membros do comitê e membros dos Sindicatos Nacionais Filiados à entidade, colaborar e dar suporte a Comitês Mundiais ou ao Conselho Global de Representantes dos Trabalhadores do setor Aeroespacial a consolidar o Acordo Marco Internacional nas empresas.

“Acredito que o acordo marco internacional é realmente o que precisa de mais imediato para o setor Aeroespacial em nível mundial, pois vemos que em outros setores esse acordo esta presente em muitas empresas. Mas no setor aeroespacial são poucas empresas que tem e dá ate pra contar nos dedos. Temos que mudar essa realidade”, constatou Rogério.  

Segundo o relato dos participantes, foram constatados problemas comuns que acontecem nas empresas pelo mundo, como o excesso de terceirizados em todas as empresas, ausência de maior investimento de desenvolvimento local para fabricação de peças e poucos fornecedores de partes importantes. “Muitos postos de trabalhos foram perdidos nos últimos anos. Mas a exceção é o Brasil”, disse.

Outra reunião do comitê diretivo do Setor Aeroespacial deve acontecer antes da conferência de Seattle, para o detalhamento da conferência.

Da redação com CNM/CUT