CNM festeja 20 anos pensando em crescer mais
Paulão Cayres, ao centro, junto a ex-dirigentes da CNM/CUT. Foto: Raquel Camargo
Durante as comemorações que marcaram a passagem dos 20 anos de existência da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT, na última sexta-feira, em sua sede em São Bernardo, o presidente da entidade, Paulo Cayres, o Paulão, revelou que sua principal meta nos próximos anos é conquistar mais sindicatos para expandir a atuação em todo o Brasil.
“Viajei muito pelo País, conhecendo os metalúrgicos de vários lugares e vi que os sindicatos estão organizados e com a pauta de lutas da Confederação na ponta da língua”, afirmou o presidente da organização que representa 900 mil trabalhadores do ramo metal mecânico da CUT em todo o Brasil, agrupados em 6 federações estaduais e 80 sindicatos.
Entre as centenas de presentes, a presença de líderes sindicais, políticos e de organizações populares foi tão grande que tornou necessário organizar várias mesas.
A primeira com dirigentes como Paulão, Artur Henrique, presidente da CUT; José Lopez Feijóo, assessor da Secretaria Geral da Presidência da República e outros; a segunda com os convidados internacionais, como representantes de sindicatos metalúrgicos dos Estados Unidos, França, Canadá, Fitim (Federação Internacional de Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas) e outros; e a terceira com ex-presidentes como Heiguiberto Guiba Navarro, o deputado estadual Carlos Alberto Grana, Fernando Lopes e outros.
O ex-presidente Lula, que não pode comparecer, enviou mensagem de cumprimentos, onde destacou a expansão do setor metalúrgico nos últimos anos e elogiou a luta atual da categoria em defesa do emprego e da produção nacional e pelo fim da cobrança do imposto de renda na PLR.
Segundo Paulão, este protagonismo destacado por Lula é representado pela a participação da CNM-CUT nas discussões do Plano Brasil Maior, que pretende tornar a indústria brasileira mais competitiva diante do mercado internacional. “Nossa postura nos debates é criticar quando necessário e dar direção nas discussões da nova política industrial”, destacou.
Paulão, que trabalha na Ford, em São Bernardo, agradeceu também pelo apoio que os metalúrgicos do ABC deram à sua indicação ao cargo de presidente da entidade.
Da Redação