Coletivo realiza roda de conversa com trabalhadoras na Volks e Revoluz

Neste mês de março, o Coletivo das Mulheres Metalúrgicas do ABC promove rodas de conversas com as companheiras da base. Nesta semana, o papo foi com as trabalhadoras na Volks, em São Bernardo, e na Revoluz, em Diadema.

Neste mês de março, o Coletivo das Mulheres Metalúrgicas do ABC, tem promovido rodas de conversas com as companheiras da base. Na última quarta-feira, dia 6, o papo foi com as trabalhadoras na Volks.

Foram dois momentos, no primeiro e no segundo turno, que reuniram mais de 150 mulheres para debater, entre outros temas, os desafios de atuar em um ambiente majoritariamente masculino, como lidar com situações de assédio moral e sexual, a importância de mais mulheres fazerem parte do Sindicato e as conquistas da categoria.

A CSE na Volks Maria Roberta Grana relembrou o momento histórico que culminou no Dia Internacional da Mulher e reforçou a relevância da atividade. “Esse bate papo com as mulheres na Volks foi muito rico de conhecimento. O 8 de março é uma data que não pode passar despercebida, é uma data de luta. O marco foi o incêndio em uma fábrica em Nova Iorque, em 1911, onde a maioria das vítimas foram mulheres, os patrões fechavam as portas das fábricas para evitar motins e greve”.

Na Revoluz

Na tarde de ontem, a roda de conversa foi com as companheiras na Revoluz, em Diadema. As integrantes do Coletivo conversaram com as trabalhadoras na fábrica sobre conquistas ao longo dos últimos anos, lei Maria da Penha, igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função, entre outros temas.

Para a representante da CIPA na empresa, Anaide Soares de Carvalho, a Nana, foi um momento proveitoso. “Achei o bate papo interessante e descontraído. Unidas somos mais fortes, por meio dessa união, podemos chegar aonde quisermos, uma incentivando a outra a crescer”.

A integrante do Coletivo e CSE na Mercedes, Priscila Zambelo Rozas, reforçou a necessidade de andar juntas “A união é nosso mote neste mês. Nós não andamos só, é importante resgatarmos essa unidade entre as trabalhadoras e ter esse sentimento de sororidade”.