Com 70 vidas perdidas, ABC tem o dia mais letal da pandemia

As sete cidades do ABC registraram 70 pessoas mortas em 24h, recorde desde o início da pandemia da Covid-19. O maior registro tinha sido em 30 de março, com 67 mortes.

Foto: Divulgação

A média móvel em uma semana foi de 40 mortes por dia, variação de -9,4% em relação aos dados de duas semanas. A média de casos foi de 710 por dia, variação de -31,8%.  O balanço é da ABC Dados do dia 13. 

Ao todo, foram 6.159 vítimas fatais e 165.544 casos na região. 

Diadema está com 100% de ocupação de leitos de UTI Covid-19. Santo André tem 83%; São Bernardo, 87%; São Caetano, 67,5%; Mauá, 93%; Ribeirão Pires, 63% (semi-intensivo). Rio Grande da Serra não tem leitos de UTI.

No ABC, 338.334 pessoas receberam a 1ª dose da vacina. A 2ª dose foi aplicada em 148.366 pessoas, o equivalente a 5,5% da população.

Estado SP

O Estado teve ao todo 83.380 mortes e 2.667.241 casos, segundo o balanço da Fundação Seade. Foram 282 óbitos e 18.397 novos casos registrados em 24h.

A Região Metropolitana de SP está com 85,8% dos leitos de UTI ocupados.

O governo do Estado disse que enviou nove pedidos ao Ministério da Saúde de envio de medicamentos do ‘kit intubação’ a 643 hospitais para evitar colapso no atendimento.

A 2ª dose da vacina está atrasada para 191.889 pessoas, que não compareceram aos postos para receber o reforço, o equivalente a 3,5% do total que se vacinou com a 1ª dose.

Brasil

O Brasil registrou 3.687 vidas perdidas pela Covid-19 em 24h, com média móvel de 3.051 por dia. É o quarto dia seguido com média de mortes acima de 3 mil. A variação foi de +3% em relação aos dados de duas semanas.

O Brasil registra médias acima de mil mortes há 83 dias seguidos, sendo 28 dias acima de 2 mil e 18 acima de 2,5 mil óbitos por dia.

A média móvel de casos foi de 70.787 diários, variação de -6%. O país chegou a 358.718 mortes e 13.601.566 casos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do dia 13.

O balanço da vacinação no país é de 24.433.064 pessoas que receberam a 1ª dose, o equivalente a 11,54% da população. Receberam a segunda dose 7.717.785 pessoas, 3,64% da população.

O Ministério da Saúde informou que 1,5 milhão de pessoas que já poderiam ter recebido a 2ª dose da vacina ainda não receberam a proteção aceitável no país.