Com anúncio da Honda, investimento no setor atinge R$ 129,2 bilhões

Uma semana antes, na inauguração da sua sede nova, a Anfavea divulgou balanço que indicava R$ 125 bilhões até 2030

Do ranking da Fenabrave das dez marcas mais vendidas no Brasil, faltava só a Honda para anunciar novo ciclo de aportes no País, o que ocorreu na sexta-feira, 19, em reunião dos executivos da montadora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até esse anúncio, no valor de R$ 4,2 bilhões revelado pelo presidente da Honda América do Sul, Arata Ichinose, a Anfavea já havia contabilizado aporte de R$ 125 bilhões.

Enfim, são agora R$ 129,2 bilhões de 2021 a 2030, dos quais perto de R$ 80 bilhões anunciados entre o final do ano passado e o início de 2024, reflexo, conforme admitem as próprias fabricantes, de incentivos previstos no Mover, o novo programa automotivo do setor. Das montadoras aqui instaladas, o maior aporte, de R$ 30 bilhões, é da Stellantis. Importante lembrar, contudo, que a empresa representa cinco marcas locais — Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën e Ram.

As únicas que ainda não tem produção local é a BYD, que assim como a também chinesa GWM iniciará operações fabris por aqui a partir do final deste ano ou início de 2025. A BYD tinha falando inicialmente em R$ 3 bilhões e este ano revisou números para R$ 5,4 bilhões. Sua fábrica será em Camaçari, BA, nas antigas instalações da Ford.

A GWM diz que seu aporte é da ordem de R$ 10 bilhões, com unidade industrial em Iracemápolis, SP, onde antes a Mercedes-Benz produzia automóveis. Fora do Top 10, além da GWM, tem aporte de R$ 4 bilhões da HPE, representante da marca Mitsubishi, e de R$ 3 bilhões da Caoa Chery.

Do AutoIndústria