Combate às desertificações

Como dissemos na semana passada, sem água as plantas e os animais não sobrevivem e a vida desaparece. No entanto, o que todos sabemos e constatamos no dia-a-dia não se reflete em atos. A humanidade está consumindo mais do que a Terra pode suportar, tornando assombroso o ritmo de desertificação e provocando fome e pobreza.

A ação do homem é a principal causa da desertificação, um processo no qual o solo de determinados lugares fica cada vez mais estéril. Isso quer dizer que a terra perde seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, sejam florestas naturais ou plantações feitas pelo homem. Sem vegetação, as chuvas vão rareando, o solo vai ficando árido e sem vida e a sobrevivência fica muito difícil. 

A ONU (Organização das Nações Unidas) faz um alerta. A área afetada pela seca aumentou mais de 50% durante o século XX em todo o globo terrestre. Aproximadamente um bilhão de pessoas estão ameaçadas pela desertificação no mundo todo e o planeta corre o risco de ver até 41% da superfície terrestre transformada em desertos.

Além dos efeitos drásticos na natureza, que podem ser facilmente observados nos solos secos, nos rios desaparecendo ou na vegetação devastada, existem também aqueles de cunho econômico-social.

Questões sociais e econômicas, incluindo a segurança alimentar, as migrações e a estabilidade política estão estreitamente ligadas à degradação da terra. A desertificação é um processo irreversível, mas pode ser contido. Caso contrário, o futuro da humanidade estará seriamente comprometido.

Subseções Dieese do Sindicato e da CUT Nacional