Comissão de Mulheres Metalúrgicas participa de ato contra o feminicídio
Em Diadema, protesto reforçou a importância da conscientização de toda a sociedade para dar um basta na violência contra mulheres

Para dizer basta e protestar contra o feminicídio, a Comissão de Mulheres Metalúrgicas do ABC participou do ato na última segunda-feira, dia 3, no Inamar, em Diadema. O protesto foi organizado após dois casos de mulheres que perderem suas vidas pelas mãos de seus companheiros no dia 13 de junho.
A CSE na Apis Delta e do Conselho da Executiva da Direção eleito, Andréa Ferreira de Sousa, a Nega, destacou a importância da luta. “É fundamental chamar a atenção da sociedade para a conscientização contra a violência, não vamos nos calar enquanto tiver uma mulher passando por situações de violência e perdendo a vida”, afirmou.
“Queremos conscientizar homens e mulheres, todo mundo é pai, mãe, filho, tio, amigo, sobrinho de alguém. Estaremos nas ruas, denunciando e nos organizando para cobrar do poder público por políticas públicas e que a Lei Maria da Penha seja mais eficaz”, disse.
A CSE na Legas Metal e diretora da FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT), Aparecida Maria de Melo Santos, a Cida, reforçou a unidade e a mobilização para combater a violência contra as mulheres.
“Foi um ato para unir as nossas forças e vozes para lutar contra a violência contra as mulheres. Compartilhamos algumas experiências de trabalhadoras que sofrem agressões, não só física, mas também psicológica. E gritamos bem alto que a dor de uma é a dor de todas, que quando uma mãe perde uma filha, todas nós choramos, quando uma mulher é agredida, todas nós sentimos essa agressão de alguma forma”, disse.
“Em pleno século 21, é inaceitável ainda ter que viver nessa luta diária por direitos iguais, por respeito e empatia. Nossa luta é constante e vai continuar enquanto houver mulheres sendo agredidas”, concluiu.