Comissões querem caminhar juntas
Articular as ações das quatro comissões temáticas dos metalúrgicos na luta por igualdade de direitos é a idéia central das emendas apresentadas para o debate nas plenárias finais do 5º Congresso.
Mulheres, jovens, negros e pessoas com deficiência pretendem desenvolver cada vez mais ações conjuntas.
Michele Vieira, diretora do Sindicato e da Comissão das Mulheres Metalúrgicas, lembra que uma dessas emendas propõe que um representante de uma das quatro comissões acompanhe as várias negociações que acontecem cotidianamente nas fábricas. “Muitas vezes perdemos a oportunidade de avançar em direitos por não imprimir essa visão da igualdade de oportunidades nas negociações”, afirma ela.
Outra emenda prevê que as Comissões apresentem suas experiências em espaços dos mais diversos. “Além de contribuir com o trabalho de outras entidades, é uma forma de divulgar as ações dos metalúrgicos”, explica Michele.
Já a Comissão dos Metalúrgicos com Deficiência decidiu reapresentar proposta para que pessoas que tenham dependentes com deficiência tenham suporte das empresas para cuidar deles.
Comissão irá representar CUT em seminário
A Comissão dos Metalúrgicos Com Deficiência irá representar a CUT no seminário Como os sindicatos podem agir para ampliar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O evento será realizado dia 30 de novembro e é promovido pelas centrais sindicais. “O seminário mostra que o movimento sindical começa a se voltar para as nossas questões”, disse Jorge dos Santos, o Jorginho, lembrando as consecutivas cobranças que a Comissão faz para que a luta das pessoas com deficiência seja ampliada dentro dos sindicatos.
Ele também comemorou a decisão da CUT de criar um Coletivo Nacional da Pessoa com Deficiência. “Nossa luta por inclusão ganhará um novo impulso”, disse.