Companheiro na Kostal precisa de doador de medula óssea

O trabalhador no setor de vendas na Kostal, em São Bernardo, Flavio Rios Maia, 29 anos, busca doadores de medula óssea. Ele luta contra leucemia há cerca de um ano e precisa de transplante de medula.

“Os metalúrgicos do ABC são muito solidários e doar medula é um gesto simples que pode salvar vidas. É um ato de solidariedade que torna as pes­soas mais humanas”, afirmou a coordenadora da Comissão das Metalúrgicas do ABC, Maria do Amparo Ramos.

“O cadastro fica no Registro de Doadores de Medula Óssea e é muito importante aumentar o número de pessoas e, assim, aumentar a chance de encon­trar um doador compatível”, explicou.

O doador é identificado a partir de exame de sangue. Em caso de compatibilidade com o paciente, o voluntário é chamado para exames comple­mentares. Para doar é preciso ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. Confira mais informações na coluna da Saúde.

As doações devem ser feitas no Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia, na Rua Mar­quês de Itu, 579, Vila Buarque, em São Paulo. De segunda a sexta, das 7h às 18h; aos sábados, das 7h às 15h. Tel. 2176-7258.

Busca

Há quase um ano, o Sindi­cato iniciou uma campanha de doação para Felipe Martins da Silva, na época com 3 anos, filho do companheiro Luciano Antonio da Silva, o Barney, trabalhador na ZF, em São Bernardo. Na ocasião muitos se apresentaram como volun­tários e o doador compatível foi encontrado. Felipe passou pelo transplante em março e se recupera bem.

A Tribuna divulgou no come­ço do mês que trabalhadores na base buscavam doadores de medula a seus familiares. Bruno Steferson Ochinsk, 12 anos, filho de Luis Fernando Ochinsk, o Sueco, trabalhador na Scania, também encontrou um doador compatível.

Giovanna Oliveira Silva, 10 anos, filha do companheiro Domiciano, amigo do tra­balhador Corgésio Coimbra Lopes, na Autometal, em Dia­dema, continua a busca por um doador.

Da Redação