Companheiros aprovam disposição de luta para greve geral
(Foto: Edu Guimarães)
O Sindicato segue realizando assembleias nas empresas da base e mobilizando a categoria para a greve geral do dia 28. Nesta semana, os trabalhadores na IGP, Itaesbra e TRW, em Diadema, e na Arteb, em São Bernardo, aprovaram por unanimidade a disposição de luta contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei de Terceirização.
Os integrantes dos CSEs agradeceram o comparecimento dos companheiros nas urnas durante o 1º turno das eleições e convocaram para o 2º turno, nos dias 18 e 19, que elege o Conselho da Executiva da Direção, incluindo o presidente, mais três titulares do Conselho Fiscal e três suplentes.
O vice-presidente do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva, abordou tópicos alarmantes das reformas e da terceirização assinada pelo presidente Temer. “A Lei de Terceirização foi criada para precarizar. Não existe um caso em que os trabalhadores terceirizados estejam em pé de igualdade com os da empresa contratante. Ela veio para acabar com as relações de trabalho no Brasil”.
“Na reforma Trabalhista, o negociado sobre o legislado permitirá que em todo o País seja possível fazer acordos que prejudiquem os trabalhadores. As nossas negociações são discutidas antes com os companheiros, mas nos sindicatos menores não funciona assim.
Imaginem em um momento de dificuldade, quantos trabalhadores serão prejudicados”, reforçou.
“A reforma Trabalhista foi aprovada no México há 20 anos e lá, hoje, metade da população vive abaixo da linha da pobreza. As condições de trabalho são tão ruins que mesmo quem está empregado vive na pobreza. O que o governo quer fazer aqui é um processo de ‘mexicanização’”, alertou.
“Temos demandas muito grandes. Além de lutar contras as reformas, nós metalúrgicos também precisamos defender uma política forte para proteger os empregos e respaldar a categoria. Não podemos perder produção para outros países do mundo”, lembrou o coordenador do CSE na Arteb, Sebastião Gomes de Lima, o Tião.
Da Redação