Confiança do consumidor atinge patamar recorde em janeiro

Em relação a janeiro do ano passado, quando a confiança foi afetada pela crise internacional, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou alta de 27,5%

 A confiança do consumidor medida pela Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) atingiu patamar recorde em janeiro, alcançando 158,7 pontos, o que denota alta de 2,2% ante dezembro, quando o índice ficou em 155,2 pontos. É importante lembrar que, acima de 100 pontos, o resultado é considerado otimista.

 

 

Em relação a janeiro do ano passado, quando a confiança foi afetada pela crise internacional, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou alta de 27,5%.

 

 

O ICC é composto por dois subíndices: Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), medidor da perspectiva do consumidor quanto ao momento presente, e o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), que avalia a perspectiva do consumidor quanto ao futuro.

 

 

O primeiro índice, relativo ao quadro econômico atual, registrou alta de 1,9%, chegando aos 152,6 pontos em janeiro.

 

 

Ao analisar como se deu esse movimento entre os consumidores de diferentes faixas de renda, destacam-se aqueles com renda superior a dez salários mínimos registraram um aumento de 4,2%, atingindo os 162,4 pontos.

 

 

Por sua vez, o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) apresentou alta de 2,4%, atingindo 162,7 pontos. O grupo de consumidores com 35 anos ou mais foi o que obteve melhor percepção positiva em relação à expectativa futura foi, com uma variação de 4,1%, chegando aos 163 pontos.

 

 

Já na análise por faixas de renda, os consumidores com renda superior a dez salários mínimos se destacaram. Mesmo com uma variação pequena, de 0,4%, eles obtiveram um patamar de otimismo de 170,2 pontos.

 

 

“É natural que, no início do ano, os consumidores melhorem seu ânimo, pois existe sempre a possibilidade de novas contratações. Além disso, eles contam com o 13º salário, que se reflete positivamente no humor do consumidor”, explica Thiago Freitas, economista da Fecomercio.

 

 Do Valor Online