Confira a repercussão negativa sobre o vídeo da reunião ministerial na imprensa internacional
The Guardian – Reino Unido
O britânico The Guardian destacou o “show de horrores” que foi o teor da reunião ministerial de 22 de abril. Com a manchete “‘Show de horror’: críticos esperam que o crime de Bolsonaro possa acabar com o governo’, o jornal destacou as 34 vezes que o presidente proferiu palavrões durante o encontro da alta cúpula do Executivo e afirmou que o vídeo pintou um retrato miserável do governo de extrema-direita que alguns acreditam estar com tempo contado.
El País – Espanha
O jornal espanhol “El País” publicou trechos da reunião e destacou que houve ameaças e insultos no encontro ministerial. Segundo a publicação, as imagens mostram um presidente “alterado” e devem servir de “prova chave” para uma investigação do Supremo contra Jair Bolsonaro. Além disso, escreveu chamar a atenção que, durante as mais de três horas de reunião, apenas se pronunciou sobre a crise do coronavírus, mas nada se discutiu sobre o assunto.
‘Diário de Notícias’ — Portugal
O site do jornal português publicou que o vídeo prova que Bolsonaro quis interferir na polícia. O veículo destacou que dois dos filhos do presidente são alvo de investigações.
‘Der Tagesspiegel’ – Alemanha
O site do jornal alemão “Tagesspiegel” destacou que a reunião ministerial, apesar de conter declarações reveladoras e muitos palavrões, pouco provavelmente mudará a política do governo brasileiro. A publicação avaliou que o vídeo passa a impressão de que Bolsonaro é “um presidente nas trincheiras, jogando granadas verbais ao seu redor” e ressaltou o uso dos termos “bosta” e “merda” dezenas de vezes.
Financial Times – Inglaterra
O populismo de Jair Bolsonaro “está levando o Brasil ao desastre”, afirmou o articulista do inglês Financial Times Gideon Rachman na edição segunda-feira (25). Em extenso artigo, o mais importante jornal de economia do mundo mostra que o Brasil já está pagando um alto preço pelas atitudes grotescas do presidente em relação à Covid-19 e que a “maquiagem social e econômica significa que o país será duramente atingido à medida que a pandemia se acelera”.