Confira quanto cada montadora solicitou de crédito para baratear carros
O pacote de incentivos ao setor automotivo divulgado em 5 de junho contempla total de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 500 milhões para automóveis e comerciais leves, R$ 300 milhões para veículos de transporte de passageiros e R$ 700 milhões para os de transporte de carga. Do dia 6 até agora, o MDIC liberou R$ 400 milhões para o segmento de leves (o de maior sucesso até o momento), R$ 140 milhões para o de passageiros e apenas R$ 100 milhões para os caminhões.
Na lista publicada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em seu site, aparecem o nome de todas as montadoras que fazem parte do programa criado pela MP 1.175, pela ordem do valor recebido e independentemente do segmento nos quais atuam. A Stellantis aparece na lista do MDIC dividida em dois blocos: FCA Fiat Chryler Automóveis Brasil, que também contempla a marca Jeep, e Peugeot Citroën do Brasil.
Somadas, as duas partes que formam a Stellantis já solicitaram R$ 240 milhões, respectivamente R$ 190 milhões e R$ 40 milhões, no contexto do programa definido pelo governo federal como carro mais barato. A Volkswagen, por sua vez, teve créditos tributários autorizados da ordem de R$ 60 milhões, enquanto Hyundai e Renault podem utilizar R$ 40 milhões cada uma para oferecer descontos aos seus consumidores pessoas físicas, por enquanto (somente a partir de 6 de julho o programa será estendido para locadoras e demais pessoas físicas).
Na sequência, cada uma com R$ 20 milhões, vêm Ford, General Motors, Mercedes-Benz Cars & Vans, Mercedes-Benz do Brasil, Iveco e Scania. No caso dessas últimas marcas, estão envolvidos tanto crédito para automóveis como também para vans, furgões, ônibus e caminhões. A autorização dos créditos pelo MDIC não significa que todos os valores liberados já tenham sido utilizados no varejo. As montadoras vão solicitando créditos adicionais à medida que encaminham novas vendas junto ao consumidor final.
Do AutoIndústria