Confusão no G.9 e avanço no G.10
Uma divisão interna no Grupo 9 tornou confuso o andamento das negociações da campanha salarial.
O grupo se dividiu diante da rejeição da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) à proposta de parcelar o aumento real em duas vezes.
O Sindimaq (Sindicato da Indústria de Máquinas) concordou com o reajuste (inflação mais aumento real) em uma única vez, mas com a mudança da data-base para outubro a partir do ano que vem.
Os demais sindicatos patronais querem a mudança para agosto e insistem em dividir o aumento real (novembro e janeiro). O Sindimaq é um dos mais importantes sindicatos do grupo. Ainda assim, as negociações vão prosseguir.
Já na reunião de negociação com o Grupo 10, na última sexta-feira, houve avanço em relação ao índice de aumento real, porém não saiu uma proposta fechada e a Federação deve retomar as negociações ainda nesta semana.
Força
Os metalúrgicos da Força Sindical fecharam acordo com o G.9 e terão dois abonos de 30% do salário (um em novembro e outro em dezembro), reposição da inflação sobre o salário de novembro que incidirá no salário de janeiro, mês que virá aumento real de 4%. Nas empresas com menos de 100 trabalhadores, o aumento real será parcelado entre janeiro e março.