Congresso da CNM: Sustentação dos sindicatos e Contrato Coletivo são os temas
Começa hoje e vai até domingo, em Ribeirão Pires, o 6º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT. Participam cerca de 500 delegados dos 95 sindicatos e seis federações filiadas à Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) em todo o País. Os metalúrgicos do ABC serão representados por 97 delegados.
Além de eleger a nova direção da entidade, o encontro vai discutir a sustentação dos sindicatos da categoria depois da implementação da reforma sindical, que prevê a extinção do imposto sindical e taxas compulsórias e Contrato Coletivo de Trabalho.
A hora do contrato coletivo
Além de eleger a direção da CNM-CUT e debater a implantação da reforma sindical, o 6º Congresso vai também discutir a implementação do contrato coletivo de trabalho.
O motivo é que a partir da legalização das centrais sindicais e de suas instâncias verticais (confederações e federações) – também através da Reforma Sindical -, o CCT deve ser uma realidade para a categoria.
O Contrato seria como uma convenção coletiva, porém de âmbito nacional para toda a categoria e não mais por base sindical como é hoje.
O quadro abaixo com o mapeamento da categoria no País mostrando que o CCT é necessário.
O desafio será, então, como desenvolver a luta para que ele seja implementado e traga benefícios iguais a todos os metalúrgicos brasileiros como piso salarial nacional unificado, redução da jornada de trabalho sem redução de salários e a unificação da data-base.