Congresso reelege Edílson presidente da CUT – São Paulo
Edílson de Paula foi reeleito presidente estadual da CUT, no 11º Congresso da central em São Paulo, encerrado na última sexta-feira à noite. “Nosso desafio agora é continuar combatendo as políticas neoliberais comandadas pelo PSDB e PFL, que fizeram com que o maior Estado da federação retrocedesse”, disse ele.
O químico Edílson de Paula foi eleito pela segunda vez seguida presidente estadual da CUT, com 89,9% dos votos dos 769 delegados que participaram do 11º Congresso da central em São Paulo, encerrado na última sexta-feira à noite. Adi dos Santos Lima, diretor do nosso Sindicato e presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, ocupará a secretaria-geral.
Edilson encabeçou a chapa 2, CUT de luta para avançar nas mudanças, que recebeu 686 votos contra 77 (10,1%) dados para a chapa Resgatar a autonomia para derrotar o neoliberalismo, que defendia a oposição ao governo federal e não obteve votos em número suficiente para participar da nova diretoria.
Edílson fez um balanço positivo do mandato anterior, destacando o fortalecendo do projeto da CUT Cidadã. “Nosso desafio agora é continuar nesta linha, combatendo as políticas neoliberais comandadas pelo PSDB e PFL, que fizeram com que o maior Estado da federação retrocedesse”, disse Edilson. “Outra meta é eleger candidatos com um projeto político que atenda os interesses da classe trabalhadora”, concluiu.
O presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, ressaltou que também é importante a nova direção continuar trabalhando muito e cumprir seu papel de defender a classe trabalhadora e organizar as lutas.
Cida muda e Hildo sai
Com o novo comando, mudou também a presidência da subsede da CUT-ABC. Saiu Francisca Trajano Rocha, a Cida, do Sindicato das Costureiras, que foi para a Secretaria da Mulher Trabalhadora da central no Estado. Em seu lugar entrou Cladeonor da Silva, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Bernardo.
O ex-diretor do Sindicato e ex-secretário de Formação da CUT-SP, Hildo Soares, anunciou sua despedida da central, onde atua desde 1989. “Aprendi muito com a CUT. Cresci e me formei na luta sindical”, disse.