Congressos da CUT: O papel da CUT no governo Lula
De 3 a 7 de julho, a CUT realiza o 8º Congresso Nacional, um dos mais importantes de sua história. Nele, cerca de 3.000 delegados definem como será o relacionamento da Central com o governo Lula, um dos fundadores da CUT.
O encontro terá algumas mudanças. Conjunturas nacional, internacional e balanço da gestão anterior serão analisadas por cada corrente que forma a Central. Os textos não serão votados, apenas publicados.
Entram em votação políticas permanentes (sociais, mulheres, jovens), estrutura sindical (sobretudo em relação ao governo e à legislação), reformas (política, previden-ciária, trabalhista, tributária), papel do Estado e estatuto.
Novamente todas as tendên-cias se manifestarão e as propostas vencedoras entrarão como emendas no texto-guia.
As teses das CUTs Estaduais também entrarão como emendas. Cada Estado terá de 23 de abril a 5 de maio para realizar seus congressos (os Cecuts). São Paulo faz o seu de 23 a 26 próximos, na cidade de São Pedro.
O presidente do Sindicato, Luiz Marinho, é candidato a presidente da CUT Nacional pela Articulação, corrente que tem maioria na Central.