Conheça o histórico da Campanha Salarial 2012
13 de junho – Plenária estatutária com representantes de todos os sindicados filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) aprova as propostas para a pauta da Campanha.
20 de junho – Assembleia na Sede aprova por unanimidade a pauta de reivindicações.
29 de junho – Trabalhadores fazem ato em frente à sede da Fiesp, em São Paulo, na entrega da pauta para os coordenadores patronais de todos os grupos envolvidos nas negociações.
1º de agosto – Assembleia na Rassini, em São Bernardo, inicia as mobilizações nas fábricas da base.
14 de agosto – Mais de um mês após receberem a pauta, grupos patronais iniciam as negociações com representantes da FEM. Primeira reunião foi com o Grupo 3.
29 de agosto – Direção da FEM reúne-se para avaliar as negociações. Mobilização aumenta nas fábricas da base. Patrões ainda não apresentaram proposta e só choram.
30 de agosto – FEM rejeitada na mesa de negociação propostas salariais dos Grupos 8, 10 e Estamparia, todas menores que a inflação dos últimos doze meses*.
31 de agosto – Proposta do Grupo 2, menor do que a inflação*, também é rejeitada na mesa.
4 de setembro – Representantes da FEM-CUT entregam aviso de greve para bancada patronal do Grupo 2.
5 de setembro – Bancadas patronais dos grupos 3, 8, 10 e Estamparia também recebem aviso de greve. Assembleia na Sede aprova um dia de paralisação no dia 10 (segunda-feira) nos grupos da base que negociam na Campanha Salarial.
*A inflação dos últimos doze meses até a data-base de 1º de setembro fechou em 5,39% INPC do IBGE.
Patrões do G2 recebem aviso de greve dos representantes da FEM-CUT. Foto: Midia Consulte
Saiba como ocorrem as negociações
Na Campanha Salarial da categoria, a negociação é feita com grupos patronais.
A data-base é 1° de setembro e a campanha é unificada – a FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) negocia em nome de 14 sindicatos da categoria filiados à CUT em São Paulo, num total de mais de 250 mil trabalhadores.
Este ano não há negociação com as Montadoras, porque na Campanha Salarial do ano passado o Sindicato fechou acordo sobre as cláusulas econômicas (salários) no grupo com validade para dois anos. Isto é a reposição da inflação e o aumento real já foram definidos para 2011 e 2012. Uma grande conquista da categoria.
SAIBA MAIS
Metalúrgicos do ABC fazem greve de advertência
Da Redação