Conjuntura: Emprego e salário melhoram na indústria
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada ontem afastou de vez o argumento que a atividade econômica entrou em queda.
O levantamento, feito mensalmente junto a três mil empresas, apresentou em junho índices positivos sobre vendas, emprego, horas trabalhadas, salários e utilização da capacidade instalada.
Segundo a pesquisa, a atividade industrial não mostra o mesmo desempenho do ano passado, mas o cenário é de crescimento. Isso significa o fim da tendência de queda dos primeiros meses de 2005.
De acordo com o economista Flávio Castelo Branco, coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, a variação positiva se deve, em grande parte, ao crescimento significativo das exportações e do consumo interno.
Em relação a maio passado, o total de pessoas ocupadas aumentou 0,14%. No primeiro semestre o aumento foi de 6,36%.
As horas trabalhadas cresceram 1,62%. No semestre, houve aumento de 7,21%. O total de salários cresceu 0,6%. Nos seis primeiros meses subiu 8,96%.
São Paulo
Já o nível de atividade da indústria paulista aumentou 2% em junho. No semestre, o crescimento foi de 4,6%.
A previsão da Fiesp é que o índice termine o ano com uma taxa positiva de 4%.
Novos recordes na exportação e importação
As exportações brasileiras bateram um novo recorde histórico em julho. Elas alcançaram R$ 25 bilhões, valor 30% superior sobre julho de 2004 e 13% maior que o mês passado. Quanto mais o País vende para o exterior mais empregos são criados aqui.
As importações feitas em julho também foram as maiores da história do Brasil. Elas foram de R$ 15 bilhões, maior valor já atingido na história do Brasil para um mês de julho. Estas importações indicam crescimento da produção industrial.