Conselho Curador do FGTS incorpora centrais

O ministro do Trabalho e presidente do conselho, Carlos Lupi, disse que a nova composição deixa o conselho mais representativo. "Acho bom, positivo, democrático e mais representativo"

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) se reuniu ontem pela primeira vez com a sua nova composição, que foi ampliada para que novas centrais sindicais, reconhecidas por lei no ano passado, tivessem assento. Com isso, a composição do conselho passou de 18 para 24 membros, sendo 12 representantes do governo, seis dos empregadores e seis dos trabalhadores.

As centrais que agora fazem parte do conselho são a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). As duas representam trabalhadores dos setores privados, públicos, rurais, aposentados e autônomos, entre outros.

O ministro do Trabalho e presidente do conselho, Carlos Lupi, disse que a nova composição deixa o conselho mais representativo. “Acho bom, positivo, democrático e mais representativo”, declarou.

Com a inclusão das centrais também ganharam assento novas entidades representativas dos empregadores e novos representantes do governo. Do lado dos empregadores passaram a integrar o conselho a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos de Serviços (CNS). Pelo governo, foram incluídos a Casa Civil da Presidência da República, a Secretaria Geral da Presidência da República, além dos ministérios da Saúde e dos Transportes.

Lupi disse ainda que, por uma questão de proporcionalidade, foi ampliado o número de representantes dos patrões e do governo. “Depois do advento da legislação que regulamentou [as novas centrais sindicais] e passou a ter seis [representantes dos trabalhadores] da mesma maneira tem que ter a mesma proporcionalidade na representação dos empregadores e do governo”, explicou.

Da Agência Brasil