Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social promove seminário internacional
Desde o ano passado, o CDES vem realizando atividades com dirigentes de órgãos do governo e da academia com o objetivo de discutir políticas que possam ser sugeridas à Presidência no atual cenário econômico
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República, promove um grande debate sobre o desenvolvimento do País em meio à crise econômica internacional na primeira reunião plenária de 2009, nos dias 5 e 6 de março, em Brasília. O Seminário Internacional sobre Desenvolvimento trará ao Brasília Alvorada Hotel intelectuais de renome internacional. Em pauta, os desafios do Estado diante da crise, a regulação do sistema financeiro e o novo papel das instituições financeiras.
Desde o ano passado, o CDES vem realizando atividades com dirigentes de órgãos do governo e da academia com o objetivo de discutir políticas que possam ser sugeridas à Presidência no atual cenário econômico. Os conselheiros acreditam que a sociedade brasileira deve se manter na trajetória do crescimento com distribuição de renda, manutenção dos investimentos e mais igualdade social.
Programação: Dia 5 – O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abre a reunião no dia 5 de março, às 9h. Em seguida, um painel sobre o novo padrão de desenvolvimento será coordenado pelo Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, que também é secretário-executivo do CDES. Prevista a participação das seguintes autoridades: Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo; Ministro da Fazenda, Guido Mantega; e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
No dia 5, às 14h30, o seminário prossegue com palestra da economista Maria da Conceição Tavares. De 15h às 18h, haverá uma mesa-redonda sobre ao papel do Estado, com participação do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho; do economista Ignacy Sachs (diretor do Centro de Estudos sobre o Brasil Contemporâneo na França); do economista da Universidade do Texas, James Galbraith (professor da Lyndon B. Johnson School of Public Affairs da Universidade do Texas); do consultor Jan Kregel (ex-economista do Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU) e do presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Márcio Pochmann.
Para encerrar o primeiro dia de trabalho, às 18h30, haverá o painel intitulado “O Processo de Integração Latinoamericana: Possibilidades de Desenvolvimento e os Efeitos da Crise Financeira Internacional”. Foram convidados: Jorge Beinstein, da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires; Luiz Bernardo Pericás, da Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais (Flacso); Gerardo Caetano, diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade da República, do Uruguai; e Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República.
Dia 6 – No segundo dia do Seminário (6 de março), de 9h às 12h30, haverá um painel para debater a globalização financeira e a regulação do sistema financeiro, com palestras do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; do professor da Universidade de Campinas (Unicamp), Luiz Gonzaga Belluzzo; do economista chefe do Bradesco, Octávio de Barros; e do diretor do Centro de Políticas e Relações Internacionais da Universidade John Hopkins, Robert Guttmann.
De 14h30 às 16h, haverá uma mesa redonda sobre o novo papel das instituições financeiras multilaterais, com palestras do vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Otaviano Canuto; do diretor-executivo no Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Jr; e do diretor-executivo do Banco Mundial (Bird), Rogério Studart.
O CDES entra em 2009 no sexto ano de funcionamento. Presidido pelo presidente Lula e tendo o ministro José Múcio Monteiro como secretário-executivo, o Conselho tem como membros permanentes 13 ministros de Estado e 90 líderes da sociedade civil, entre dirigentes empresariais, sindicais e de organizações civis. Eles debatem as principais questões nacionais e elaboram propostas que servem de base para as políticas públicas e para programas do governo federal.
Da Assessoria de Impressa do CDES