Construção civil: Trabalhadores param obra do Rodoanel

Cerca de 500 trabalhadores
que executam obras
em lote do Rodoanel na
região do Batistini e Jardim
Represa, em São Bernardo,
cruzaram os braços na tarde
de segunda-feira para exigir
o pagamento do piso salarial
na região.

Pelo acordo coletivo
firmado com o Sindicato
dos Trabalhadores na
Construção Civil de São
Bernardo e Diadema, a
categoria tem um piso de
R$ 925,00. Porém, as empreiteiras
Queiroz Galvão
e CR Almeida insistem em
pagar R$ 750,00, valor do
piso acordado com um
outro sindicato, o dos Trabalhadores
em Construção
Pesada no Estado de São
Paulo.

O pessoal quer ainda
o pagamento da PLR e o fim da obrigatoriedade do
trabalho aos sábados.

Cladeonor Neves, presidente
do sindicato local,
filiado à CUT, disse que
essa disputa com o sindicato
estadual, filiado à Força
Sindical, não é nova, pois a
entidade não é reconhecida
pela base.

“São as empresas que
tentam impor a representação
a um outro sindicato,
principalmente por causa
das diferenças salariais e de
direitos entre os acordos
coletivos”, denunciou.

Segundo ele, o outro
sindicato tentou acabar com
a greve ontem pela manhã,
mas pela falta de reconhecimento
a base preferiu
manter o movimento até as
empresas decidirem negociar
com o Sindicato de São
Bernardo.