Contra a rearticulação da direita e da elite: vamos garantir os avanços e conquistas
A elite nunca aceitará um trabalhador no governo do Brasil. Por isto alimenta uma crise que tenta eliminar os avanços e conquistas dos trabalhadores e da população excluída. Vamos reagir contra este golpe.
O movimento social e sindical quer do Congresso Nacional a votação de projetos de interesse do País e da população.
Mas o PSDB e o PFL querem manter o Congresso paralisado, engordando uma crise para terem munição contra Lula nas eleições de 2006. Eles querem voltar ao governo com seu projeto de retirada dos direitos dos trabalhadores, privatizações e defesa dos interesses das elites.
A mobilização do movimento social e sindical cobra do governo Lula novos patamares de política econômica, ampliar a retomada do desenvolvimento, com mais distribuição de renda e valorização do trabalho.
Depois de fazer um intenso corpo-a-corpo no Congresso em outubro, abordando deputados e senadores em torno da aprovação de projetos sociais e de temas da agenda dos trabalhadores, como a redução da jornada de trabalho, os sindicalistas preparam a Marcha a Brasília. Ela reivindica a melhoria das condições de vida com aumento do salário mínimo e mais investimentos em obras sociais.
“Queremos ver aprovados projetos sobre questões sociais e trabalhistas”, disse João Felício, presidente nacional da CUT.
Para ele, o Congresso não pode deixar de lado as discussões e temas que são importantes para a sociedade.
“Queremos também a aprovação de projetos garantindo a redução da jornada de trabalho e recursos do Orçamento para políticas públicas e conversão da dívida externa em investimentos para a educação”, comentou o sindicalista.
Felício quer ampliar o debate com os políticos sobre os projetos e temas de interesse social.