Copa do Mundo – Brasil é favorito por jogar em casa

A Tribuna publica algumas das vantagens econômicas que a disputa trará, faz uma análise das principais seleções e mostra porque o País é favorito. Não custa repetir que, independente do vencedor, o principal resultado da Copa será mostrar ao mundo a riqueza da nossa cultura, da nossa democracia e do nosso povo. E lembrar que o maior legado da Copa não estará nos pés, mas nas mãos dos milhões de trabalhadores, como os metalúrgicos do ABC, que constroem diariamente esta grande nação chamada Brasil. Afinal, nós não só torcemos como LUTAMOS por um Brasil melhor!

Às 17h do dia 12 de junho, quando Brasil e Croácia abrirem o primeiro jogo da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo, terá início um evento com audiência estimada em 3,2 bilhões de pessoas em todo o planeta.

Entre as seleções favoritas estão as já campeãs ou as que chegaram a mais de uma final de Copa, como a Holanda, presente em três delas, analisa Glauco Faria, do site Futepoca.

A Copa de 2010, que trouxe a Espanha como vencedora, seria uma exceção ao coroar um time que nunca havia le­vantado a taça, algo que não acontecia desde o título da Argentina em 1978.

Favoritismo

O Brasil já é favorito no le­vantamento realizado em abril pela Ladbrokes, maior empresa de apostas do mundo, onde a vitória do País paga 3 libras para cada 1 apostada.

Na sequência estavam Ar­gentina (com uma cotação de 4,50 para 1); Alemanha (5 para 1) e Espanha (6 para 1). Faria explica que, além da parte técnica e da tradição, contribui para o favoritismo brasileiro o fato de jogar em casa. A história mostra a importância de ter a torcida favorável (e talvez não ter a arbitragem desfavorável…).

Das 19 edições de mundiais disputadas até hoje, em seis o campeão foi o país-sede. Esse pode ser o diferencial a favor da seleção.

Já na Copa das Confedera­ções, a torcida cantar o hino brasileiro nos estádios deu um grande ânimo ao time e Felipão soube aproveitar isso muito bem. Basta repetir agora na Copa do Mundo. Sem zebras

Uma análise mais deta­lhada mostraria quatro times acima dos outros, segundo o jornalista.

Trata-se da Alemanha, Espanha, Brasil e Argenti­na, cada um por motivos diferentes e dependendo do caminho que enfrentarão, já que brasileiros e espanhóis podem se cruzar logo nas oitavas, avalia.

Os alemães chegam num estágio mais maduro e são, como a Espanha, uma equi­pe mais homogênea e que depende menos de craques, como ocorre com as equipes brasileira e argentina.

Na opinião do jornalista, candidatas a surpresa entre as seleções sem tradição são a Bélgica e a Suíça, da Europa, e a Colômbia, na América La­tina. Dos outros continentes, nenhum teria condição de candidato a zebra.

7 argumentos econômicos para realizar a Copa do Mundo no Brasil

1 – Gastos de turistas estrangeiros aumentarão 42%

São esperados 600 mil turistas estrangeiros nos 30 dias do Mundial. Estima-se que gastarão R$ 6,8 bilhões, 42% a mais que a média da época.

2 – Economia ganhará R$ 142 bilhões

Os setores de turismo e serviços devem movimentar R$ 142 bilhões em 2014, valor equivalente a 2,9% do Produto Interno Bruto brasileiro em 2013.

3 – Capacidade dos aeroportos vai dobrar

Nas 12 cidades-sede, a capacidade dos aeroportos passará de 81,7 milhões de passageiros, em 2011, para 167,4 milhões de passageiros em 2014.

4 – Microempresas já movimentaram R$ 280 milhões

A Copa já rendeu R$ 280 milhões em negócios para micro e pequenas empresas. Até o seu final, o faturamento pode chegar a R$ 500 milhões.

5 – Obras geram mais empregos

A construção dos seis estádios da Copa das Confederações gerou 24,5 mil empregos. Setores de alimentos e bebidas criarão mais 12 mil empregos.

6 – Arrecadação de tributos subirá R$ 18,1 bilhões

Os governos municipais, estaduais e federal aumentarão a arrecadação de impostos com a Copa do Mundo, que deve crescer R$ 18,1 bilhões.

7 – Imagem internacional e autoestima

Estudos mostram que grandes eventos como a Copa do Mundo melhoram a autoestima da população e a imagem do País no exterior.

Da Redação