Coração e cintura … Tudo a ver

A cada dia, a medicina tem comprovado uma relação
bastante estreita entre fatores de risco para doenças
coronarianas e o infarto do miocárdio.

Antecedentes familiares de mortes por infarto em pais, avós,
tios e irmãos significa um motivo de
atenção. Quando aliado a outros tipos de riscos
como o hábito de fumar, o diabetes, o sedentarismo, o
estresse, a hipertensão arterial e a obesidade, funcionam
como alertas importantes para a prevenção de
mortes por ataques cardíacos.

Exames também sinalizam

O colesterol do tipo LDL e as triglicérides, que
são as gorduras decorrentes do metabolismo dos carboidratos,
acima dos limites, são também indicadores
importantes de risco.

Já o HDL, também conhecido como o colesterol bom,
funciona como um protetor contra as doenças coronarianas.
Ele aumenta no sangue com a atividade física e
através da ingestão de alimentos ricos em
ômega 3 e ômega 6, presentes em alimentos como o
azeite de oliva, peixes como salmão, sardinha e atum e
adicionado em alguns produtos industrializados. Mas
atenção, esses produtos engordam e devem fazer
parte de uma dieta balanceada

Cintura fina

Um outro indicador que está sendo bastante utilizado
é o acumulo de gordura na região da cintura.
Mesmo pessoas consideradas magras, com rosto, braços e
pernas sem sinais aparentes de gordura podem estar em risco por causa
das famosas barriguinhas, sejam elas daquele tipo mais
flácido cheio de dobrinhas ou do tipo durinha e esticada – a
famosa barriga de cerveja. E isso vale para homens e mulheres de
qualquer idade.

Entenda que, na prevenção dos infartos
cardíacos, nada substitui a
alimentação saudável, sono de boa
qualidade, a pratica regular e constante de atividades
físicas e, mais do que nunca uma cintura comportada pois,
cinto curto, vida longa.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente