Brasil registra recorde de contaminação e quase 500 mortes em 24 horas
As mortes por Covid-19 no Brasil voltaram a registrar alta, na última terça-feira, 25, foram registrados 487 óbitos em decorrência doença. A média móvel de casos passou de 183 mil e bateu o recorde pelo oitavo dia consecutivo. Desde o dia 13 de novembro o país não registrava mais de 400 mortes em um único dia, quando o número de óbitos chegou a 731, segundo dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).
A capital paulista registrou a maior taxa de transmissão desde o começo da pandemia, de acordo com especialistas, a taxa está em 1,79 – que significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 179. Segundo pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) ela pode chegar à 1,86 até o final deste mês. A maior taxa registrada havia sido em março de 2021, quando o índice de contaminação estava em 1,70.
Números totais
Até ontem, os dados divulgados pelo Conass mostravam que o brasil atingia 24.311.317 infecções e 623.843 mortes desde o começo da pandemia do coronavírus. A vacinação está em torno de 70% da população, número equivalente a 148 milhões de pessoas que já foram totalmente imunizadas.
Dispensa de licitação
Um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) apontou falta de justificativa do Ministério da Saúde para a dispensa de licitação que resultou na contratação da empresa responsável por transportar as doses da vacina contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos.
A IBL (Intermodal Brasil Logística), a empresa contratada, não tinha experiência com transporte de vacinas no SUS. Nas primeiras entregas houve problemas como atraso de voos, falta de equipes em aeroportos, confusão sobre quem deveria transportar o imunizante até os depósitos dos estados, condições impróprias de armazenamento e supercongelamento de doses.
Com informações Da Brasil de Fato, Folha De São Paulo e Rede Brasil Atual.