COVID-19 longe de acabar

A OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que a pandemia está aumentando de modo exponencial - entenda-se descomunal, colossal, espantoso, gigantesco, excepcional, terrível, monstruoso - e não será contida somente com vacinas.

Foto: Divulgação

As vacinas são vitais e poderosas e devem ser colocadas à disposição da população o mais rápido possível. A OMS informa ter um plano para aumentar a produção de vacinas no mundo, mas com um impacto que será sentido apenas no final do ano ou em 2022. Além disso, as vacinas não podem e não devem ser as únicas medidas de enfrentamento da pandemia. 

Medidas mais contundentes de saúde pública, tais como distanciamento social e isolamento, como as levadas a cabo pelo prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), na cidade do interior do Estado de São Paulo, deveriam ser adotadas. Isso possibilitaria o controle, em alguns meses, da maior crise sanitária enfrentada pelo Brasil.

As UTIs do país continuam lotadas e as pessoas morrendo, muitas delas, à espera de vagas e de leitos, morrem nos corredores hospitalares.

Todas essas mortes poderiam ter sido evitadas se o governo federal não tivesse adotado uma política de saúde desastrosa, mentirosa, ignorante, negacionista e genocida, traduzida em frases como: “está superdimensionado o poder destruidor desse vírus”, em 9 de março de 2020; ou quando em total falta de respeito pelos mortos disse, em 28 de abril do ano passado, “E daí, quer que eu faça o que?”. Como que por coroar o seu total desprezo e respeito pela vida e pelas mulheres afirmou, em novembro de 2020, de modo obscuro e machista, que o Brasil deveria “deixar de ser um país de maricas” por causa da pandemia.

BASTA, BOLSONARO.

Comente este artigo. Envie um e-mail para dstma@smabc.org.br

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente