Covid, tuberculose e enfermagem

O Ministério da Saúde ampliou a vacinação com a dose de reforço bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos.

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A orientação vale para quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca, Pfizer ou Janssen), respeitando um intervalo de quatro meses da última dose. Quem ainda não completou o ciclo vacinal e está com alguma dose de reforço em atraso também pode procurar as unidades de saúde.

Na última coluna sobre Covid, não havia tratamento disponível. Paxlovid foi aprovado pela Anvisa e já começa a estar disponível pelo SUS (já tem em farmácias, mas a preço proibitivo). Está indicado para o tratamento de pacientes com sintomas leves a moderados, que não requerem uso de oxigênio, independentemente da condição vacinal e com alto risco, como nos casos de imunocomprometidos ou pessoas de 65 anos de idade ou mais (ou seja, para a população mais propensa a desenvolver a forma grave).

Outra novidade é que agora os enfermeiros podem solicitar testes e indicar tratamento para tuberculose. É o resultado de articulação do Ministério da Saúde e faz parte do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose, que pretende eliminar a doença até 2030. A tuberculose é de diagnóstico simples, exame fácil de colher (escarro) e tratamento arrastado (6 meses) disponível no SUS. É uma tentativa válida de fazer chegar o tratamento até o mais desamparado, que incuba e fica transmitindo a doença.

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Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente