CPI da Covid retoma trabalhos para esclarecer corrupção na compra de vacinas
A CPI da Covid retoma hoje os trabalhos ouvindo o reverendo Amilton Gomes de Paula. Ele é apontado por representantes da Davati como um “intermediador” entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.
O reverendo, que é presidente de uma ONG, a Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), recebeu em fevereiro autorização do Ministério da Saúde para negociar 400 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
Também estão previstos para esta semana, os depoimentos de Francisco Maximiano, do sócio da Precisa Medicamentos e responsável por negociar as vacinas Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Barath Biotech, e de Túlio Silveira, representante da empresa.
Prisão preventiva
A defesa de Maximiano acionou o Supremo Tribunal Federal para pedir que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI. Segundo os advogados, ele viajou para a Índia. Vice-presidente da Comissão, o senador Randolfe Rodrigues afirmou que pedirá a prisão preventiva dele caso não retorne da Índia para prestar depoimento.
Requerimentos
O colegiado também votará hoje requerimentos com pedidos de convocações, quebras de sigilos, informações e audiências públicas que devem orientar a atuação do colegiado até o dia 5 de novembro, prazo final prorrogado da CPI.
Durante o recesso
Mesmo sem depoimentos durante o recesso, a CPI não parou. Senadores aproveitaram o tempo para analisar junto com suas equipes os documentos recebidos pelo colegiado.
Com informações da Rede Brasil Atual