Cratera do Metrô: Cinco meses depois, Serra continua quieto
Completou ontem
cinco meses de um dos
maiores acidentes da engenharia
no Brasil e o
mais grave dos 38 anos
do Metrô paulista. No dia
12 de janeiro passado, um
túnel desabou na estação
Pinheiros, na construção
da Linha 4 – Amarela, formando
uma imensa cratera
e matando sete pessoas,
além de deixar dezenas de
desabrigados.
A princípio o governador
José Serra fugiu da
imprensa e nada falou.
Quando se manifestou,
prometeu uma investigação
rápida, transparente e
com responsabilização dos
culpados. No entanto, cinco
meses depois, nada foi
resolvido e Serra não apresentou
nenhum culpado.
O que há é uma
imensa preguiça, total falta
de informações e nenhuma
ação satisfatória
para apurar o que ocorreu.
As empreiteiras continuam
atuando sem qualquer
problema. Por isso, o
Sindicato dos Metroviários
de São Paulo protocolou
nova representação na
Justiça denunciando as irregularidades
na construção
da obra.
Acusa também as ilegalidades
da contratação
do consórcio que pretende
operar a Linha 4 –
Amarela nos próximos 30
anos, já que que algumas
das empresas que compõem
este consórcio também
são responsáveis pela
construção da Linha 4.