Cresce o emprego no setor de máquinas e equipamentos

O setor de máquinas e equipamentos é um teve crescimento de 7,3% na taxa de emprego, além do aumento das horas pagas e na folha de pagamento, segundo levantamento do IBGE que mostrou recorde no emprego industrial.

De acordo com o Instituto, o índice teve perfil generalizado de crescimento, atingindo todos os Estados e regiões, e 13 dos 18 segmentos industriais pesquisados. Entre os setores, sobressaíram os de máquinas e equipamentos (7,3%), produtos de metal (7%) e meios de transporte (5,9%). Por outro lado, os ramos de vestuário (-2,1%) e de madeira (-5,8%) assinalaram as principais pressões negativas. O Rio de Janeiro apresentou aumento de 5,6%, a Região Nordeste cresceu 5%, as regiões Norte e Centro-Oeste 4,2%, seguidos de Rio Grande do Sul (4,0%), Santa Catarina (3,4%) e São Paulo (2,8%).

Horas pagas 
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria aumentou 4,1% em 2010. O incremento se deu em 14 dos 18 segmentos investigados. No corte setorial, as contribuições mais relevantes vieram de máquinas e equipamentos (9,7%), meios de transporte (8,8%) e produtos de metal (7,9%). Os ramos de vestuário (2,2%), madeira (-5,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,4%) assinalaram as principais perdas neste tipo de comparação.

Folha de pagamento
Em relação ao ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 6,8% no fechamento de 2010, resultado mais elevado desde 2004 (9,7%). O crescimento reverteu a queda de 2,4% observada em 2009, apoiada na expansão do valor da folha de pagamento real de todos os 14 locais investigados.

O principal impacto positivo sobre o total da indústria veio de São Paulo (5%), seguido por Minas Gerais (7,6%), Rio de Janeiro (9,3%) e Rio Grande do Sul (9,1%). Em termos setoriais, ainda no índice acumulado no ano, 16 atividades aumentaram o valor da folha de pagamento real, com destaque para meios de transporte (8,3%), máquinas e equipamentos (7,6%), alimentos e bebidas (5,1%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,6%).

Com Usinagem Brasil