Crescimento da indústria brasileira tem que ser integrado

Segundo o presidente do Sindicato, Rafael Marques, meta pode ser alcançada com desenvolvimento integrado do setor.

O presidente Rafael Marques (segundo a esquerda) durante audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo

Na próxima se­gunda-feira, o presi­dente do Sindicato, Rafael Marques, estará reunido com prefeitos de 39 municípios da re­gião Metropolitana de São Paulo e o prefeito da Capital, Fernando Haddad, para debater o crescimento integrado da indústria na Grande São Paulo.

Também partici­parão sindicalistas, em­presários, representan­tes do poder legislativo municipal, estadual e federal. “Precisamos pensar a retomada do desenvolvimento do setor de forma con­junta e não por meio de ações isoladas em cada cidade”, defendeu Rafael.

“Daí a grande im­portância deste encon­tro, pois ele vai reunir representantes de tra­balhadores, Poder Pú­blico e empresariado para definir ações coor­denadas”,prosseguiu.

“Isto tem um gran­de interesse para o ABC e também para toda a Região Metropolitana de São Paulo”, enfatizou o dirigente, falando tam­bém como presidente da Agência de Desenvolvimento do ABC.

Montadoras e autopeças

Rafael acredita que a Frente deve se articular nacionalmen­te e, quando isto acon­tecer, atingir uma de suas principais metas que é promover o cres­cimento de 2% do PIB industrial do País – o que representa cerca de R$ 30 bilhões.

“Na reunião do se­tor químico uma gran­de integração, com a presença de trabalha­dores e empresários dos setores plásticos, petroquímicos e ou­tros”, disse Rafael.

“Minha ideia é fazer o mesmo com nossa base e levar re­presentantes das mon­tadoras, autopeças, in­dústrias de máquinas e outros setores a partici­par também da inicia­tiva”, finalizou Rafael.

Objetivos são a geração de empregos, a qualificação e o fim da guerra fiscal

A reunião de se­gunda é um desdobra­mento da audiência pública promovida no último dia 14, na As­sembleia Legislativa de São Paulo, pela Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petro­químico e Plástico do Brasil, da Câmara dos Deputados.

“O setor químico apresenta alguns desa­fios que também são os de outros setores da in­dústria. Competir com o mercado internacio­nal, enfrentar a guerra fiscal e promover a qualificação profissio­nal são os principais”, explicou o deputado federal pelo PT de São Paulo, Francisco Cha­gas, membro da Frente.

Também para o parlamentar, a Região Metropolitana de São Paulo deve enfrentar esses problemas de forma conjunta para manter os investimen­tos, garantir e ampliar os empregos e qualifi­car a mão de obra.

Integração

Já o presidente da Frente Parlamentar, o deputado federal Van­derlei Siraque, também do PT paulista, desta­cou a integração das regiões brasileiras com as mesmas característi­cas industriais.

“Já existem outros polos industriais em vá­rias Estados do Brasil. Essa diversifica­ção é importante”, fi­nalizou Siraque, que defendeu maior diá­logo entre os estados, municípios e o Poder Legislativo.

Da Redação