Crescimento da ocupação faz desemprego ser o menor em 10 anos

A abertura de 130 mil postos de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas do País reduziu a taxa de desemprego ao menor nível desde 1998. O setor de serviços puxou as contratações.


A construção civil foi o segundo setor que mais cresceu no mês

Desemprego é o menor desde 1998

A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas pesquisadas pelo Dieese e pelo Seade recuou para 14,1% em setembro,contra a taxa de 14,5% em agosto. O indicador é o menor para um mês de setembro desde 1998.
A redução se explica pela ampliação dos postos de trabalho criados. No mês, ocorreram 205 mil novas admissões e o corte de 75 mil vagas, resultando na geração de 130 mil postos.

Contratações
A maior parte das contratações ocorreu em serviços (171 mil), seguido da construção civil (18 mil) e indústria (16 mil).
Nos segmentos do comércio foram suprimidas 37 mil vagas e em outros setores (38 mil).
Na comparação com setembro de 2007, o nível de ocupação aumentou 5,6%. Ainda assim, o total de trabalhadores desempregados é alto, 2,839 milhões de pessoas. Já total de trabalhadores ocupados nas seis regiões foi estimado em 17,347 milhões de pessoas.
A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal.

Em São Paulo taxa também é a menor

Na região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego baixou para 13,5% em setembro, ante os 14% registrados em agosto. Segundo a mesma pesquisa, a taxa é a menor para um mês de setembro desde 1996.
O total de trabalhadores desempregados foi estimado em 1,4 milhão de pessoas, 51 mil a menos que no mês passado.
A queda se deve à criação de 63 mil postos de trabalho.
De acordo com a pesquisa, o rendimento médio real dos trabalhadores ocupados na região subiu de R$ 1.197,00 para R$ 1.216,00.

ABC
Com a abertura de seis mil postos de trabalho, o desemprego também caiu nas sete cidades do ABC.
A taxa baixou de 12,2% de agosto para 11,8% em setembro. Em números, caiu de 170 mil para 164 mil trabalhadores.


O setor de serviços foi o que mais gerou vagas em setembro