Criança e adolescente: Um novo desafio aos sindicatos
A Jornada Cidadã começa agora. Os sindicatos envolvidos na organização do evento decidiram fazer parte de uma rede de proteção aos direitos da criança.
O convênio assinado pelo presidente do Sindicato, José Lopez Feijóo, com o governo federal semana passada já é um passo.
O convênio prevê a formação de pessoas para tratar desses temas. A idéia é qualificar companheiros para entenderem o problema e, dentro da rede, intervir em todos os espaços dedicados à defesa dos direitos da criança e do adolescente.
“É um grande avanço o movimento sindical assumir essa tarefa”, lembrou Karina Figueiredo, do Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual.
“Toda vez que falamos da violência contra a criança, falamos da violência contra o filho do trabalhador”, afirmou o coordenador do Movimento Meninos e Meninas de Rua de São Bernardo, Marco Antonio da Silva, saudando a iniciativa dos sindicatos.
Para ele, o tema deve constar das campanhas salariais até como forma de chamar a atenção de empresários.
>> Criança não é caso de polícia
O secretário nacional antidrogas, José Roberto Uchoa, explicou que é programa de governo fazer a capacitação de agentes sociais e incluí-los na rede de proteção à infância.
“O tema não pode mais ser tratado como caso de polícia e sim como um problema social e de saúde pública”, disse ele, afirmando a necessidade do engajamento da sociedade.
O presidente do Conselho Nacional do Sesi, Jair Meneguelli, comprometeu-se a apresentar na próxima reunião do sistema S, (Sesi, Sesc, Senar e Senat) proposta de uma campanha nacional sobre os direitos da infância.