Crise do carro elétrico na Europa: diversas montadoras recuam seus investimentos ao redor do mundo! Brasil será o próximo?
Queda nas vendas e competição com fabricantes chineses gera crise do carro elétrico na Europa, levando montadoras a reavaliarem estratégias e considerarem retorno aos motores a combustão. A Europa, que havia anunciado um plano ambicioso para abandonar os motores a combustão até 2030, está agora enfrentando uma crise do carro elétrico. Montadoras como Stellantis e Mercedes decidiram paralisar suas fábricas de baterias devido à queda nas vendas de veículos elétricos no continente.
A crise do carro elétrico está mudando o cenário automotivo europeu de forma considerável, e as implicações podem ser sentidas globalmente, incluindo no Brasil. Com a queda na demanda por carros elétricos na Europa, a joint venture entre Stellantis, Mercedes e Total Energies interrompeu a produção de duas fábricas de baterias. A ACC, empresa responsável pela fabricação, tinha planos de investir quase 40 bilhões de euros até 2030.
No entanto, com o mercado desacelerando, as fábricas na Alemanha e na Itália estão paradas. O foco pode mudar para baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), que são mais baratas e visam oferecer carros elétricos acessíveis, mas essa decisão ainda está em discussão e só será finalizada entre 2024 e 2025. A entrada dos carros elétricos chineses no mercado europeu agravou o cenário. Os veículos chineses são mais baratos e têm conquistado uma fatia significativa do mercado, desafiando as montadoras tradicionais europeias.
Com isso, a competição se intensificou, e as montadoras europeias estão lutando para manter a competitividade. No Brasil, a crise do carro elétrico ainda não se manifesta da mesma forma que na Europa. As montadoras que atuam em território brasileiro, têm focado em modelos híbridos e flex, que são mais acessíveis e atraentes para os consumidores locais. No Brasil, a abordagem cautelosa com foco em híbridos pode ser a chave para evitar uma crise semelhante.
Do Click Petróleo e Gás