Crise não quebrou o País porque economia está mais forte, afirma Dilma
"Antigamente, qualquer crise quebrava o País porque estávamos nas mãos do FMI [Fundo Monetário Internacional]. A dependência era muito grande e não tínhamos reservas financeiras. Hoje, temos US$ 200 bilhões em reservas. Estamos mais fortes", avaliou a ministra
A atual crise financeira internacional tem uma característica diferente em comparação a outras crises já vivenciadas pelo Brasil, que está economicamente mais forte em comparação a outros momentos da história nacional. A afirmação foi feita pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em visita a Manaus para acompanhar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Antigamente, qualquer crise quebrava o País porque estávamos nas mãos do FMI [Fundo Monetário Internacional]. A dependência era muito grande e não tínhamos reservas financeiras. Hoje, temos US$ 200 bilhões em reservas. Estamos mais fortes”, avaliou a ministra.
Dilma chegou à capital amazonense na segunda-feira e, apesar da notícia sobre a retirada de um câncer linfático, ela mostrou-se totalmente disposta e acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em várias atividades.
Em seu segundo dia de viagem, ela participou de uma conferência com autoridades e prefeitos dos municípios do estado para tratar de assuntos relacionados ao PAC e aos impactos socioeconômicos da crise financeira internacional.
A ministra falou para quase 500 pessoas por quase uma hora na Assembleia Legislativa do Amazonas. Para ela, o Brasil representa para o mundo possibilidades de solução para a crise e os financiamentos empreendidos com o PAC comprovam a capacidade ” inigualável ” do país de tocar obras de infraestrutura.
“A atual crise não vai fazer com que o governo federal corte os investimentos do PAC. A importância desse programa está em dar o peixe e ensinar o brasileiro a pescar”, acrescentou a ministra.
Lançado há dois anos, o PAC prevê investimentos da ordem de R$ 646 bilhões até 2010. No Amazonas, o programa vai injetar nesse período R$ 9 bilhões.
Dilma Roussef também falou sobre a gripe suína. Ela reiterou as palavras do presidente Lula quanto ao preparo do país para lidar com o problema, caso a doença chegue ao Brasil, e considerou que a situação está sendo tratada de forma cuidadosa.
Da Agência Brasil